Aqui vamos pegar nosso barco e iniciar uma travessia. Vou te contar o que me inspirou a estar hoje onde estou oferecendo estes espaços de acolhimento e apoio para mães com bebês.  Conhecendo essa história você vai entender melhor por onde vamos caminhar em nossos encontros.

A chegada do bebê é recheada de turbulências emocionais. Por vezes achamos que tem algo errado, pois a idealização do papel “mãe” cai por terra nos momentos de instabilidade emocional. Vamos entender melhor o que é essa travessia chamada “matrescência” e achar caminhos seguros – práticas – para tornar esse processo mais possível, mais leve.

Não nascemos mãe. Nos tornamos mãe. Nesse processo sentimos que perdemos a nossa forma antiga. Precisamos de novos contornos e entender como reconhecer nossos limites, nosso novo corpo emocional e, especialmente, aquilo que nos cuida . Não é só sobre autocuidado, é sobre encontrar mais humanidade dentro desta nova forma que está se desenhando dentro da mulher-mãe.

A Maternidade é repleta de pitacos, julgamentos, opiniões e conselhos – não só externos, mas também internos. Neste módulo vamos praticar uma comunicação mais empática, mais compassiva. Entender o que é uma escuta ativa com nós mesmas, com o nosso bebê e com as pessoas do nosso entorno. E assim nos sentirmos mais vistas e reconhecidas em nossa matrescência.

Se conectar com nossa autenticidade, com nosso próprio ritmo individual e entender como recursos simples – como a dança e a música – podem trazer um equilíbrio dinâmico entre a vida que pulsa dentro e fora de nós.

Vamos refinar nosso olhar para questões bem práticas do dia a dia com o bebê: espaços e brinquedos adequados que garantam mais autonomia, mais liberdade de movimento para que o bebê se desenvolva com mais espontaneidade e segurança. E entender qual nosso real papel de mãe, pai e cuidadores na presença com as crianças bem pequenas.